Estas segundas derivas propõem-se debater a educação e a revolução. Um binómio nem sempre conjugado e que foi convenientemente separado à nascença. Mas nem sempre foi assim: em todas as revoluções dignas desse nome o amor, o quotidiano, a educação pertenciam às mesmas ondas de choque. Em cada inovação e transformação revolucionárias no campo livre da educação o Estado soube recuperá-las e cedê-las à sua classe e aos seus sequazes. Trata-se, portanto, de inventar caminhos impossíveis de serem recuperáveis, ou seja, de criar situações verdadeiramente irreversíveis.
Nos campos da realidade e do quotidiano, pretende-se igualmente transformá-los de modo a criar objectos reconhecíveis pelos deprimidos do mundo inteiro; um modo moderno de superação niilista dos novos cadáveres esquisitos e das nossas máscaras acinzentadas em que nos tornámos.
Vamos promover estes e outros debates entre nós, que teimamos em realizá-los. As Derivas de Maio convidam-no e à Suzana Ralha, ao António Alves da Silva, ao Rui Pereira e ao Santiago López-Petit a passar pelo Café Concerto da ESMAE, no dia 22 de Maio, pela manhã e tarde de um sábado. A falarmos e a encontrarmos saídas.
«E se a Revolução significasse, antes de tudo, Educação?»
9:30 – Entrega do certificado de presença
9:45 – Abertura
Moderação: António Luís Catarino
10:00 – Suzana Ralha, Professora
11:30 – António Alves da Silva, Professor
Debate
12:30 – Intervalo para almoço
«Fazer o Pensar e Pensar o Fazer – Como atacar a Realidade?»
Moderação: António Luís Catarino
14:30 – Rui Pereira, Jornalista
15:00 – Santiago López-Petit, Filósofo. Universidade de Barcelona
Debate
16:00 –– Apresentação do livro de Santiago López-Petit, A Mobilização Global seguido de O Estado-Guerra e Outros Textos. Tradução e Comentários de Rui Pereira. Deriva Editores, 2010
17:00 – Projecção do Filme El Taxista Ful de Jordi Solé (Jo Sol)
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